Os contratos futuros de milho fecharam em alta na Bolsa de Chicago (CBOT), sustentados pela perspectiva de clima mais quente nos EUA e pela continuidade das condições secas no Mar Negro. Os ganhos do trigo também sustentaram o milho. O vencimento julho subiu 2,75 cents (0,78%) e terminou a US$ 3,57/bushel.
O milho foi impulsionado pelo expectativa de calor no Meio-Oeste e nas Grandes Planícies a partir do fim do mês. Segundo relatório da Agrinvest, modelos mostram elevação das temperaturas para o fim de junho e para julho nas duas regiões. A preocupação com o clima seco na região do Mar Negro deu suporte aos preços.
A alta do trigo também contribuiu para os ganhos do milho. Os dois cereais são substitutos na ração animal.
Já os dados de venda externa dos EUA limitaram a alta do cereal. Exportadores norte-americanos venderam 165,9 mil toneladas de milho da safra 2017/18 na semana encerrada em 7 de junho, conforme o USDA. O resultado representa queda de 82% em relação à semana anterior. Para a safra 2018/19, foram vendidas 240,2 mil toneladas.
Segundo Brian Hoops, da Midwest Market Solutions, é preocupante que, após uma queda tão acentuada nas cotações do milho e da soja, os EUA tenham fechado poucas vendas ao exterior. O mercado também segue pressionado pela perspectiva de que a China, o México e outros parceiros comerciais vão impor tarifas sobre os produtos agrícolas dos EUA.
Com informações da AgEstado