Os futuros de milho fecharam em alta nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), influenciados pelo desempenho do trigo. Os dois grãos tendem a se mover na mesma direção porque um é substituto direto do outro em ração animal. Estimativas divulgadas ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) também deram suporte aos preços. O governo dos EUA reduziu sua previsão para as reservas domésticas de milho ao fim da temporada 2017/18, de 2,487 bilhões para 2,437 bilhões de bushels (63,17 milhões para 61,9 milhões de t). Analistas consultados pelo The Wall Street Journal esperavam uma redução menor, para 2,477 bilhões de bushels (62,9 milhões de t). O vencimento março subiu 1,25 cents (0,36%) e terminou em US$ 3,49 por bushel.
Segundo analistas, no entanto, há poucos fatores que justifiquem a alta das cotações. A previsão é de clima mais úmido para a Argentina e de ampla oferta mundial de milho. Embora o USDA tenha deixado inalterada sua estimativa para exportações norte-americanas, analistas disseram que um aumento da produção global pode levar a agência a cortar sua projeção no começo do ano que vem. A alta de hoje é parte de uma aparente correção após as quedas recentes, disse Arlan Suderman, da INTL FCStone.
Com informações da AgEstado