Os futuros de milho fecharam em baixa nesta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), apesar de o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ter reduzido sua estimativa para estoques domésticos do grão. Segundo o governo dos EUA, aos reservas de milho ao fim da temporada 2017/18 devem somar 2,437 bilhões de bushels (61,9 milhões de t), ante 2,487 bilhões de bushels (63,17 milhões de t) na previsão de novembro. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal esperavam uma redução menor, para 2,477 bilhões de bushels (62,9 milhões de t). O vencimento março cedeu 1,25 cent (0,36%) e fechou em US$ 3,4775 por bushel.
Embora o USDA tenha deixado inalterada sua estimativa para exportações dos EUA, analistas disseram que um aumento da produção global de milho pode levar a agência a cortar sua projeção no começo do ano que vem.
O mercado foi pressionado pelo fortalecimento do dólar ante as principais moedas e pelo recuo do petróleo. A alta da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos EUA menos atraentes para compradores estrangeiros. Já a queda do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol, que é feito principalmente com milho nos EUA.
Com informações da AgEstado