Os futuros de milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em leve alta nesta terça-feira, refletindo a forte demanda pelo grão norte-americano. Mais cedo, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) disse que exportadores relataram vendas de 210 mil toneladas de milho de origem opcional para a Coreia do Sul, com entrega prevista para o ano comercial 2017/18. Contratos de origem opcional permitem que a soja seja proveniente dos EUA ou de um ou mais países. Na segunda-feira, o governo dos EUA disse que exportadores relataram vendas de mais de 362 mil toneladas de milho para o Japão e para destinos não revelados, com entrega em 2017/18. Além disso, dados divulgados separadamente pelo USDA mostraram que 1,38 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para exportação na semana passada, volume 40,5% maior do que o registrado na semana anterior. O vencimento maio ganhou 1 cent (0,26%) e terminou em US$ 3,9175 por bushel.
O recuo do dólar no mercado internacional, que torna commodities produzidas nos EUA mais atraente para compradores estrangeiros, também deu suporte às cotações. Os ganhos, no entanto, foram limitados pelo enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos EUA, o biocombustível é feito principalmente com milho.
Com informações da AgEstado