Os futuros de milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa nesta quarta-feira. Traders ajustaram posições antes do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta-feira. Analistas acreditam que o governo dos EUA vai estimar a safra doméstica de milho em 14,851 bilhões de bushels (377,2 milhões de toneladas), de 14,827 bilhões de bushels (376,6 milhões de toneladas) no relatório de setembro. Já a previsão de estoques ao fim de 2018/19 deve ser elevada de 1,774 bilhão para 1,932 bilhão de bushels (45 milhões para 49,1 milhões de toneladas). O vencimento dezembro recuou 1,75 cent (0,48%), para US$ 3,6275 por bushel.
Os contratos também foram pressionados pela queda do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos EUA, o biocombustível é feito principalmente com milho. Na terça-feira, o presidente Donald Trump anunciou uma medida para permitir vendas de gasolina com uma mistura de 15% de etanol, conhecida como E15, durante todo o ano. Atualmente, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) proíbe a mistura de 15% de etanol durante os meses de verão, por temores de que ela contribua para aumentar a fumaça em dias quentes. Grupos do setor agrícola comemoraram a decisão, mas alguns analistas disseram que a medida não deve melhorar de forma significativa a demanda por milho.
Quanto à colheita nos EUA, o USDA disse que os trabalhos atingiram 34% da área plantada na semana passada, em comparação a 21% há um ano e 26% na média de cinco anos.
Com informações da AgEstado