Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa nesta segunda-feira, com sinais de demanda interna reduzida nos EUA. Mais cedo, a Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa, na sigla em inglês) disse que o esmagamento de soja nos EUA totalizou 136,4 milhões de bushels (3,71 milhões de toneladas) em setembro, uma queda ante o mês anterior, quando foram esmagados 142,4 milhões de bushels (3,88 milhões de toneladas). Analistas consultados pelo The Wall Street Journal esperavam um número de 136,1 milhões de bushels (3,7 milhões de toneladas) no mês passado. As projeções variaram de 135 milhões a 136,9 milhões de bushels (3,67 milhões a 3,73 milhões de toneladas). O vencimento novembro do grão perdeu 9,25 cents (0,92%) e fechou em US$ 9,91 por bushel.
O mercado ainda é influenciado pela perspectiva de safra recorde nos EUA, amplos estoques no Brasil e plantio na América do Sul ainda dentro da normalidade. Levantamento semanal da consultoria AgRural divulgado hoje apontou que a semeadura da oleaginosa atingiu 12% das áreas do Brasil até a última quinta-feira (12). O desempenho representou um avanço de sete pontos porcentuais ante a semana anterior e veio em linha com a média de 11% verificada nos últimos cinco anos, porém permaneceu abaixo dos 18% registrados na temporada passada. A AgRural estima a área plantada com o grão em 34,6 milhões de hectares, aumento anual de 2%. A produção potencial, calculada com base em linha de tendência de produtividade, é de 109,9 milhões de toneladas, redução de 4% em comparação com o ciclo anterior.
Com informações da AgEstado