Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em leve alta nesta segunda-feira. Traders aproveitaram os preços mais baixos da commodity para recomprar contratos, após o mercado ter recuado mais de 3% nas duas sessões anteriores. Os ganhos também foram sustentados pelo enfraquecimento do dólar ante o real, que tende a desestimular as exportações brasileiras da commodity e pode levar alguns importadores a redirecionar suas compras para os Estados Unidos. O Brasil é o maior concorrente dos EUA no mercado de exportação de soja. O vencimento novembro ganhou 1,75 cent (0,20%) e terminou em US$ 8,5850 por bushel.
Nas últimas duas sessões, os contratos foram pressionados por sinais de enfraquecimento da demanda pelo grão norte-americano. Dados semanais de vendas externas publicados na quinta-feira passada já tinham vindo bem abaixo da expectativa, e na sexta-feira o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) disse que exportadores relataram cancelamentos de vendas de 300 mil toneladas da oleaginosa.
A alta nesta segunda-feira foi limitada pelo clima mais seco no Meio-Oeste dos EUA, que deve favorecer o avanço da colheita na região.
Com informações da AgEstado