Os futuros de milho fecharam em leve baixa nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), refletindo o fortalecimento do dólar no mercado internacional e a queda do petróleo. A alta da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos Estados Unidos menos atraentes para compradores estrangeiros, enquanto o recuo do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol. Nos EUA, o milho é a principal matéria-prima usada na fabricação do biocombustível. Dados publicados nesta quarta-feira mostraram que a produção média de etanol no país foi de 1,011 milhão de barris por dia na semana encerrada em 12 de outubro, volume 2,79% menor do que o registrado na semana anterior. O vencimento dezembro do grão recuou 1,00 cent (0,27%), para US$ 3,7425 por bushel.
A expectativa de retomada da colheita no Meio-Oeste dos EUA também pesou sobre os negócios. A previsão é de clima mais seco nos próximos dez dias na região, o que deve permitir o avanço dos trabalhos. “Produtores, pouco a pouco, estão voltando ao campo”, disse Don Roose, presidente da corretora U.S. Commodities. A retomada dos trabalhos, após as chuvas e neve dos últimos dias, pode pressionar as cotações, afirmou.
Com informações da AgEstado