Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa nesta quinta-feira, com a previsão de clima mais favorável para áreas produtoras da Argentina. Segundo analistas, novos modelos meteorológicos passaram a indicar chuvas para a segunda metade de dezembro no país, o que aliviou um pouco a preocupação com o clima seco. Isso também pressionou o farelo de soja, que cedeu 2,07%. A Argentina é o maior exportador mundial do produto. O vencimento janeiro do grão caiu 10,75 cents (1,07%) e fechou em US$ 9,92 por bushel.
O mercado também foi influenciado pelo avanço do dólar ante o real. O fortalecimento da moeda norte-americana tende a estimular as exportações de soja do Brasil, principal concorrente dos Estados Unidos no mercado global. Além disso, fundos liquidaram apostas na alta das cotações, após os preços terem alcançado na terça-feira o maior nível em quatro meses e meio.
Dados de vendas externas dos EUA divulgados mais cedo vieram acima da expectativa de analistas, mas não tiveram grande impacto sobre os negócios. O Departamento de Agricultura do país (USDA) disse que exportadores venderam 2,086 milhões de toneladas de soja das safras 2017/18 e 2018/19 na semana encerrada em 30 de novembro. O resultado veio bem acima do teto das estimativas de analistas consultados pela Dow Jones, de 1,65 milhão de toneladas.
Com informações da AgEstado