Os futuros de milho fecharam em alta nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), com um movimento de cobertura de posições vendidas. Antes mesmo dos números altistas do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), publicado na última quinta-feira, traders vinham reduzindo significativamente suas apostas na queda das cotações. Dados divulgados na sexta-feira pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) mostraram que fundos reduziram em mais de 40% o saldo vendido em milho na semana encerrada em 9 de outubro. O vencimento dezembro do grão subiu 4,50 cents (1,20%), para US$ 3,7825 por bushel.
Segundo o USDA, a produção de milho nos EUA deve ser de 14,778 bilhões de bushels (375,36 milhões de toneladas) em 2018/19. No mês passado, a safra tinha sido estimada em 14,827 bilhões de bushels (376,6 milhões de toneladas). Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal esperavam um aumento, para 14,851 bilhões de bushels (377,2 milhões de toneladas). A projeção de rendimento foi reduzida de 181,3 para 180,7 bushels por acre (11,38 para 11,34 toneladas por hectare), enquanto os analistas previam uma elevação para 181,8 bushels por acre (11,41 toneladas por hectare).
Os estoques domésticos do grão foram elevados de 1,774 bilhão para 1,813 bilhão de bushels (45 milhões para 46 milhões de toneladas), mas o número ficou bem abaixo da previsão dos analistas, de 1,932 bilhão de bushels (49,1 milhões de toneladas).
Com informações da AgEstado