Os futuros de milho fecharam em baixa nesta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), influenciados pelo desempenho do trigo. Os dois grãos tendem a se mover na mesma direção porque um é substituto direto do outro em ração animal. O mercado também foi pressionado pelo fortalecimento do dólar no mercado internacional, que torna commodities produzidas nos Estados Unidos menos atraentes para compradores estrangeiros. O vencimento maio do milho recuou 1,25 cent (0,33%) e terminou em US$ 3,7375 por bushel.
Dados publicados na sexta-feira pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) mostraram que fundos de investimento reduziram significativamente suas apostas na queda das cotações de milho na CBOT. Os números surpreenderam o mercado e estimularam um movimento em sentido contrário nesta terça-feira, disseram analistas.
A escassez de chuvas na Argentina e o avanço do petróleo impediram uma queda mais acentuada das cotações. A alta do petróleo melhora a competitividade relativa do etanol, que é feito principalmente com milho nos EUA. Além disso, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) disse mais cedo que 938.099 toneladas de milho foram inspecionadas para exportação na semana passada, um aumento de 11% ante a semana anterior.
Com informações da AgEstado