Chicago termina em leve alta com dólar mais fraco ante o real

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Os futuros de soja fecharam em leve alta nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), em sessão marcada pelo fraco movimento. Os ganhos foram sustentados pela depreciação do dólar ante o real, que tende a desestimular as exportações brasileiras da commodity e pode fazer com que alguns importadores redirecionem suas compras para os Estados Unidos. O Brasil é o principal concorrente dos EUA no mercado de exportação de soja. O vencimento novembro da oleaginosa ganhou 1 cent (0,11%) e terminou em US$ 8,8575 por bushel.

Condições mais favoráveis no Meio-Oeste dos EUA impediram uma alta mais acentuada das cotações. Segundo a empresa de meteorologia DTN, o clima na região deve ser predominantemente seco nos próximos dez dias, permitindo a retomada gradual da colheita após um período de muitas chuvas. Temperaturas abaixo da média, no entanto, vão atrasar a secagem dos campos. Dados publicados na segunda-feira mostraram que a colheita de soja nos EUA está atrasada. O Departamento de Agricultura do país (USDA) disse que produtores tinham colhido 38% da safra até o último domingo, ante 47% há um ano e 53% na média dos cinco anos anteriores. Além disso, uma possível piora da qualidade da safra por causa do clima úmido das últimas semanas pode dar suporte às cotações do grão, disse o presidente da corretora U.S. Commodities, Don Roose.

Com informações da AgEstado

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