Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa nesta segunda-feira. Traders embolsaram lucros após a commodity ter subido nas quatro sessões anteriores e acumulado valorização de 2,3% no período. O mercado também foi pressionado pelo fortalecimento do dólar ante o real, que tende a estimular as exportações brasileiras do grão. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação. O vencimento julho da oleaginosa recuou 7,75 cents (0,73%) e terminou em US$ 10,4850 por bushel.
As perdas foram limitadas pela expectativa de que a demanda pela soja norte-americana se beneficie da safra reduzida na Argentina. Mais cedo, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) disse que exportadores relataram vendas de 120 mil toneladas de soja para o país sul-americano, com entrega prevista para o ano comercial 2018/19.
Um otimismo maior do mercado quanto às relações comerciais entre EUA e China também impediu uma queda mais acentuada. Uma delegação comercial dos EUA viaja para Pequim esta semana para reuniões envolvendo membros do alto escalão dos dois governos. Traders esperam que as conversas ajudem a aliviar as tensões entre os dois países. No começo do mês, a China ameaçou sobretaxar uma série de produtos norte-americanos, incluindo a soja.
Com informações da AgEstado