Óleo recua e tira suporte da soja

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Perdeu força – O óleo de soja base dez/19 enfrentou exaustão técnica após ter renovado a máxima desde o fim de fevereiro. O derivado recuou apesar de o óleo de palma ter ido ao nível mais alto desde maio com demanda aquecida e oferta restrita na China e Índia.

Reta final – Apesar da colheita atrasada nos EUA, a ausência de estragos significativos na safra de milho dos EUA limita a reação dos preços na CBOT. Hoje o contrato dez/19 do cereal renovou a mínima desde 11/out.

Penúltimo do ano – As perdas são limitadas pela perspectiva de corte na projeção para a produtividade e produção no relatório de oferta e demanda que o USDA divulgará na próxima sexta-feira (8). Para a soja cortes semelhantes são esperados.

Otimismo? – O S&P 500 segue firme, mas não conseguiu renovar a máxima histórica como fez ontem. Além do otimismo sobre um acordo com a China, hoje à tarde um membro do governo dos EUA animou o mercado ao dizer que o presidente Trump pretende assinar um projeto para evitar um novo shutdown em 21/nov.

Enfim, água! – O grande destaque do dia foi a confirmação de boas chuvas em diversos pontos do Centro-Sul. Essa umidade chegou a tempo de evitar o replantio em diversas áreas. A previsão mostra mais chuva para as próximas semanas em boa parte do setor produtivo.

 

 

Por Heitor Hayashi

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