Firme – Destaque do dia foi a disparada do milho, que base contrato mai/21 subiu mais de 3% e ameaça renovar a máxima da posição. Suporte veio de vários fatores ligados aos fundamentos.
Demanda – O cereal teve a ajuda das boas exportações semanais dos EUA, que contou com a venda de 99 mil toneladas da safra 20/21 para a China. E também teve o suporte dos estoques de etanol nos EUA no nível mais baixo desde novembro.
Gangorra – Dollar index voltou a ficar fragilizado e foi ao nível mais baixo desde 23/mar. Na outra ponta da gangorra da financeirização, o S&P 500 retomou fôlego para renovar, mais uma vez, a máxima histórica.
Relatório – Mercado estima que amanhã o USDA reduza os estoques finais de soja 20/21 dos EUA de 3,27 milhões para 3,24 milhões de toneladas. Milho pode cair de 38,15 milhões para 34,19 milhões de toneladas.
Secou – Porção inferior do Centro-Sul segue sem receber chuva regular e a previsão não mostra possibilidade de mudança significativa nos próximos dias. Mapas mostram chance de chuva para a Argentina.
Por Heitor Hayashi