Luta para manter os US$ 9 por bushel – A soja conseguiu reagir com suporte técnico após o mai/19 renovar a mínima do ano. Os preços mais baixos conseguem chamar a atenção do investidor porque deixa o produto dos EUA mais atraente para o comprador internacional.
Vai ou não vai? – Embora as exportações semanais de soja 18/19 dos EUA tenham vindo muito abaixo do esperado, com vendas de apenas 147 mil toneladas para a China, hoje à tarde rodaram rumores de novas compras de 500 mil toneladas.
Muito distante – Porém, esse volume é muito pequeno tendo em vista a promessa feita na última reunião de que os chineses comprariam pelo menos mais 10 milhões de toneladas.
Novos números – Amanhã sai o relatório mensal de oferta e demanda de março. Mercado estima que o USDA reduza a projeção para os estoques finais de soja 18/19 dos EUA de 24,8 milhões para 24,4 milhões de toneladas. No ano passado o volume estava em 11,9 milhões de toneladas.
Mudança de horário – Lembrando que esse relatório de oferta e demanda é o único no ano que será divulgado às 14h de Brasília. A partir de abril a divulgação passa a ser às 13h por causa do início do horário de verão nos EUA em 10/mar.
Esbanjando fôlego – Destaque do dia foi a disparada do dollar index por causa da fraqueza do euro. Índice da moeda americana foi ao nível mais alto desde a metade de dezembro e ajudou o dólar comercial no Brasil a renovar a máxima do ano.
Precisando de fôlego – Outro destaque foi mais uma despencada do trigo, que caiu quase 3% e viu as principais referências renovarem as mínimas dos contratos. Milho foi pressionado e foi ao nível mais baixo desde setembro.
Por Heitor Hayashi