Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quinta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), influenciados pelo desempenho do trigo. Os dois grãos são substitutos diretos em ração animal e, por isso, tendem a se mover na mesma direção. A expectativa de clima mais úmido na Argentina também pesou sobre as cotações. De acordo com novos modelos meteorológicos, aumentaram as chances de chuva no país na segunda quinzena de dezembro. Boa parte das principais áreas de cultivo da Argentina está em risco de estresse hídrico, disseram analistas. O vencimento março do milho cedeu 1,25 cent (0,35%) e terminou em US$ 3,5150 por bushel.
As perdas foram limitadas pelo avanço do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol. Nos EUA, o milho é a principal matéria-prima usada na fabricação do biocombustível, e o setor consome cerca de um terço da safra doméstica.
Em relatório semanal, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) disse que exportadores venderam 876.400 toneladas de milho da safra 2017/18 na semana passada. O resultado veio mais próximo do piso das estimativas de analistas, que esperavam um volume entre 800 mil e 1,25 milhão de toneladas.
Com informações da AgEstado