Os contratos futuros de milho fecharam em alta de mais de 1% nesta sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), sustentados pela área plantada menor do que a de soja nos Estados Unidos, pelo clima desfavorável na região do Mar Negro e pelos ganhos do trigo. O vencimento julho subiu 5,25 cents (1,52%) e terminou a US$ 3,5025/bushel.
Os agricultores dos EUA plantaram mais soja do que milho pela primeira vez em 35 anos. A área semeada com milho foi estimada em 89,128 milhões de acres (36,07 milhões de hectares). O número ficou abaixo dos 90,167 milhões de acres (36,49 milhões de hectares) do ano passado. Contudo, a estimativa é maior do que a previsão de analistas, de 88,372 milhões de acres (35,76 milhões de hectares), e do estimado pelo USDA em março, de 88,026 milhões de acres (35,62 milhões de hectares).
Os estoques de milho dos EUA chegavam a 5,306 bilhões de bushels (144,42 milhões de toneladas) no dia 1º de junho de 2018, um aumento de 1,5% ante os 5,229 bilhões de bushels (142,33 milhões de t) apurados em igual data do ano passado. O resultado é 40,3% menor do que os 8,892 bilhões de bushels (242,03 milhões de t) verificados no dia 1º de março de 2018. O volume ficou acima da média das expectativas de analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, de 5,263 bilhões de bushels (143,25 milhões de t).
Segundo o serviço meteorológico DTN, as temperaturas estão muito elevadas em partes da Rússia e da Ucrânia e estão previstas chuvas abaixo do normal e temperaturas acima do normal nos próximos 10 dias. Essas condições deram suporte ao milho e ao trigo, que subiu mais de 3%. Os ganhos do trigo também influenciaram no desempenho do milho.
Com informações da AgEstado